A adolescência é um período de fortes mudanças e pressões sociais. Entre amizades, autoestima, escolhas afetivas, transições escolares e busca por autonomia, os jovens enfrentam estressores que vão de desafios leves a situações graves.
Sem apoio, esses fatores podem afetar o desempenho, os relacionamentos e a saúde emocional. Por isso, ensinar habilidades socioemocionais de forma estruturada é essencial para que adolescentes lidem melhor com emoções, decisões e conflitos do dia a dia.
Segundo Mazza et al. (2025), escolas que adotam o DBT STEPS-A experimentam dois ganhos institucionais relevantes. O primeiro é a redução do tempo e dos recursos que gestores e equipes disciplinares dedicam a estudantes que apresentam dificuldades emocionais ou comportamentais. Esses alunos, frequentemente, recebem suspensões, detenções ou expulsões após decisões impulsivas tomadas em momentos de alta carga emocional — situações que resultam em perda de aprendizagem e exigem grande investimento administrativo da escola. Intervenções SEL estruturadas, como o DBT STEPS-A, demonstram diminuir encaminhamentos disciplinares e otimizar o tempo da equipe (Cook et al., 2008).
O segundo benefício é a diminuição da necessidade de encaminhamentos para serviços educacionais especializados — como tratamentos residenciais — que representam custos extremamente elevados aos distritos. Ao ensinar habilidades de regulação emocional, resolução de problemas e eficácia interpessoal, o DBT STEPS-A reduz a probabilidade de que estudantes precisem dessas colocações, mantendo-os na escola e preservando recursos institucionais (Mazza et al., 2025).
Levar para a escola um sistema completo, estruturado e sustentável de educação emocional — baseado em DBT — que capacita professores, apoia alunos e fortalece toda a comunidade escolar.
Nosso objetivo é ensinar habilidades de vida, de forma universal e preventiva, usando uma linguagem única entre escola–família–clínica. Assim, criamos uma cultura emocional coerente, estável e eficaz.
Formamos professores e profissionais para ensinar habilidades de autorregulação, mindfulness, tolerância ao mal-estar, regulação emocional e efetividade interpessoal — de forma simples, prática e aplicável no cotidiano pedagógico.
Quando o professor ensina, ele também aprende e regula — fortalecendo sua prática, suas relações e seu manejo de turma.
Oferecemos um currículo pronto, organizado, inspirado no DBT STEPS-A e adaptado para a realidade brasileira.
A escola recebe:
30 planos de aula universais, desenhados para serem aplicados por qualquer professor;
Material para alunos (fichas, exercícios, práticas, cartões de habilidades);
Guias e recursos para professores, com passo a passo;
Integração com situações escolares reais (conflitos, impulsividade, desmotivação, bullying, relações professor–aluno).
Sabemos que 3% a 5% dos casos são complexos e não são tratados pela escola.
Por isso, oferecemos:
Supervisão externa para equipe gestora e orientadores;
Apoio em casos sensíveis, com foco em estabilização, triagem e encaminhamento adequado;
Ajustes contínuos na implementação para garantir fidelidade ao modelo e resultados reais.
Porque ensinamos habilidades práticas, em formato pedagógico, antes que o problema se agrave — exatamente como recomendado pelo DBT STEPS-A, que foi criado para universalizar habilidades emocionais nas escolas (Mazza et al., 2026) .
E porque trabalhamos as quatro áreas que resolvem os problemas comportamentais descritos pelos autores do DBT para escolas:
Mindfulness
Tolerância ao mal-estar
Regulação emocional
Efetividade interpessoal
Mais segurança emocional para manejar impulsividade, conflitos e crises — sem sentir que está “apagando incêndio” o dia inteiro.
Redução do estresse e do desgaste por meio da prática das próprias habilidades (mindfulness, STOP, validação).
Turmas mais reguladas, facilitando a condução da aula, o vínculo e a autoridade positiva.
Aumento da clareza e consistência nas respostas aos comportamentos, diminuindo confrontos e escaladas.
Sensação de competência e pertencimento, melhorando motivação e bem-estar profissional.
Melhora na autorregulação emocional, reduzindo impulsividade, reatividade e comportamento disruptivo.
Aumento da capacidade de foco, organização e persistência, favorecendo diretamente o desempenho acadêmico.
Ambiente interno mais estável: menos ansiedade, menos sofrimento, mais autoestima.
Melhores relações entre pares, diminuindo bullying, exclusão e conflitos repetitivos.
Construção de repertórios saudáveis para a vida toda — tomada de decisão, resolução de problemas, autoconsciência e empatia.
Clima escolar mais calmo, seguro e previsível, com redução de ocorrências disciplinares e de demandas emergenciais.
Rotina diária mais fluida: corredores mais tranquilos, transições mais organizadas, menos interrupções, menor sobrecarga para orientação.
Melhora nos indicadores institucionais:
redução de advertências e suspensões;
aumento do engajamento e da frequência;
melhora do rendimento acadêmico;
menor turnover docente;
maior satisfação das famílias.
Cultura emocional unificada: todos — professores, alunos, famílias — falam a mesma língua de habilidades.
Prevenção de problemas complexos, reduzindo a dependência de intervenção clínica externa e garantindo estabilidade a longo prazo.